promovidos pela CUT e frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo por “Fora Bolsonaro!”, #VacinaParaTodosJá, #600ContraAFome, contra a reforma Administrativa e as privatizações. Associados/as, diretores e membros do Conselho de Representantes (CR) participaram dos protestos, seguindo todos os cuidados de distanciamento social, uso de máscara e álcool gel.
ADUFRGS na mobilização em Porto Alegre.
ADUFRGS na mobilização em Porto Alegre.
As manifestações foram realizadas em todo país, e só em Porto Alegre, segundo a CUT RS, foram mais de 90 mil pessoas nas ruas. No Rio Grande do Sul, conforme levantamento da CUT RS, ocorreram manifestações em 61 municípios que, somadas à da Capital, reuniram mais de 100 mil pessoas.
Conforme a CUT Nacional, os atos foram realizados em 437 municípios do país e centenas de cidades do exterior, que reuniram ao todo mais de 533 mil pessoas.
Ponto de encontro da ADUFRGS reúne professores e professoras
A ADUFRGS marcou presença mais uma vez com associados e associadas no ponto de encontro na rua Uruguai, em frente ao Banco do Brasil, e dali o Sindicato se integrou às manifestações, como aconteceu nos atos de 29 de maio (29M), 19 de junho (19J) e 3 de julho (3J). A concentração geral em Porto Alegre teve início a partir das 15 horas, no Largo Glênio Peres, de onde os manifestantes saíram em caminhada passando pelas avenidas Borges de Medeiros, Salgado Filho, João Pessoa, Venâncio Aires, Aureliano Figueiredo Pinto, João Alfredo e Loureiro da Silva até o Largo Zumbi dos Palmares, onde o ato foi encerrado.
O professor Darci Campani, vice-presidente da ADUFRGS-Sindical, que acompanhou o ato em Capão da Canoa, chamou a atenção para a necessidade de participar das manifestações. “Hoje é cada vez mais importante que haja ações nesse sentido, em defesa da democracia brasileira e do estado democrático”, disse Campani. Para o professor, é visível também o aumento da recepção e participação das pessoas. “A recepção junto à população está crescendo, e é importante que seja assim, para atuar contra qualquer possibilidade de golpe e não realização de eleições no ano que vem”, alertou.
Professor Darci Campani (E) na mobilização em Capão da Canoa
Mobilização em Capão da Canoa
Campani também alertou para a necessidade de lutar contra a perda do patrimônio público e contra a reforma administrativa, que são “uma afronta aos servidores públicos e ao que é oferecido à população, e que têm o objetivo de inviabilizar o serviço público”.
O presidente do Conselho de Representantes (CR) da ADUFRGS, professor Felipe Comunello, lembrou que a luta é a médio e longo prazo, e que é preciso manter a luta para reverter a situação atual. “Vemos as notícias de miséria aumentando, pessoas passando fome, e um governo que não tem se mostrado sensível ao sofrimento da população, ao contrário”, disse o professor.
Comunello também lembrou a falta de ação do Ministério da Educação, que não se pronuncia sobre cortes no orçamento e recentemente fez declarações cobrando volta às aulas. A ADUFRGS-Sindical emitiu nota em desacordo com o ministro.
Um ponto destacado pelos participantes da manifestação de sábado foi a participação de grupos artísticos. “Foram grupos teatrais, artistas de rua, com bonecos, tudo no sentido de mostrar as diferentes lutas e ao mesmo tempo o número de vidas perdidas”, disse Comunello, que convidou a todos e todas a participarem e a dar ideias para novas ações.
A professora Olga Falceto também elogiou a organização do evento e convidou a todos e todas a se engajar. “Foi rejuvenescedor e energizante, ver pessoas de todas as tribos e idades, todos usando máscaras, seguindo os cuidados contra a COVID, grupos fazendo performances. Havia uma alegria contrastando com a tristeza dos dados de mais de 500 mil mortes. De um lado, nós, defendendo a ciência. De outro, tribos fazendo performances alegres. Mas, ao mesmo tempo, lembrando as vidas perdidas”, relatou. A docente citou a “tensão entre a tragédia e a esperança” e acrescentou que a tristeza também “dá força para continuar lutando”.
Membro do Conselho de Representantes da ADUFRGS, a professora Lorena Holzmann também fez uma avaliação positiva das manifestações, das quais vem participando. “Participo desde 1964, e fui a todas as últimas. Tinha muita gente. Gostei de ver, sem violência, sem tumulto, várias bandeiras. Levei a minha da ADUFRGS, do meu partido e do Brasil. Precisamos resgatar a nossa bandeira”, finalizou a professora.
Veja como foram as participações anteriores
Confira aqui as participações da ADUFRGS-Sindical nos atos anteriores e junte-se ao Sindicato nesta luta!