ADUFRGS-Sindical repudia o corte de recursos para Ciência e Tecnologia Manobra do ministro Paulo Guedes transfere 90% dos recursos, que seriam destinados a bolsas e apoio à pesquisa, para outros ministérios.
No momento em que o País necessita da ciência e tecnologia para enfrentar a pandemia de Covid-19, que retirou a vida de mais de 600 mil brasileiros, o governo Bolsonaro reafirma sua política negacionista. A manobra articulada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, promoveu o corte de recursos para ciência e tecnologia. No dia 7 de outubro, a Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional (CMO), atendendo a ofício enviado por Guedes, alterou o PLN 16, que destinava 690 milhões de reais para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Com a modificação, mais de 90% dos recursos, que seriam destinados a bolsas e apoio à pesquisa serão transferidos para outros ministérios.
ADUFRGS-Sindical reforça a manifestação do PROIFES-Federação e vem a público repudiar essa afronta contra a comunidade científica nacional. O corte de recursos na área compromete o andamento de pesquisas e estudos em áreas vitais e coloca em risco o desenvolvimento científico do país, crucial para o enfrentamento dos desafios regionais e globais, sociais e econômicos do presente e do futuro. O governo federal avança no negacionismo e na política de desmonte das instituições e das áreas essenciais como educação, saúde, cultura, meio ambiente e ciência, tecnologia e inovação.
Para combater o desmonte, é necessário que a comunidade científica esteja amplamente mobilizada para pressionar os parlamentares a reverter essa situação. Preservar as universidades, as entidades científicas e o trabalho dos/as cientistas e pesquisadores/as brasileiros/as é nossa tarefa.
Direção ADUFRGS-Sindical
PROIFES-Federação
Imagem: Google – Agência Brasil