Novembro na ADUFRGS-Sindical destaca Série Personalidades Negras

Inserida na luta contra o racismo e qualquer tipo de discriminação, a ADUFRGS-Sindical celebra o Novembro Negro com a Série Personalidades Negras publicada toda sexta-feira, que traz a trajetória de mulheres e homens que são referência na luta antirracista. A programação inclui ainda outras atividades alusivas do mês.

A série inicia com a paulista Sueli Carneiro, filósofa, escritora e ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro. É Doutora em Filosofia pela USP e fundadora do GELEDÉS – Instituto da Mulher Negra, sendo considerada uma das mais relevantes pensadoras do feminismo negro no Brasil.

Sueli integrou o Conselho Nacional da Condição Feminina de Brasília, em 1988. Foi idealizadora do “Segundo Sexo”, único programa brasileiro de orientação na área de saúde específico para mulheres negras. Criou o Projeto Rappers, pelo qual os jovens são agentes de denúncia e multiplicadores da consciência de cidadania entre os demais moradores.  

É autora do estudo “Mulheres negras e poder: um ensaio sobre a ausência”, como forma de denúncia da hegemonia masculina e branca nas diferentes esferas de poder.

Prêmios e homenagens conquistados pela escritora: Prêmio Bertha Lutz (2003); Menção Honrosa no Prémio de direitos humanos Franz de Castro Holzwarth; Prêmio Direitos Humanos da República Francesa; Prêmio Benedito Galvão (2014); Prêmio Itaú Cultural 30 Anos (2017); Prêmio Especial Vladimir Herzog (2020).

Em 2018, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro criou o selo editorial Sueli Carneiro, inaugurado com uma coletânea em sua homenagem, em reconhecimento à importância de suas ideias e atuação.

Dia Mundial da Cultura Hip Hop

O Movimento Hip Hop é uma forma de reação da juventude aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. Originou-se no gueto nova-iorquino do Bronx, na década de 70 com uma forte influência de estilos musicais, a maioria de origem negra, como o funk, o rock, o blues e o reggae. O pai do Hip Hop é o jamaicano DJ Kool Herc, conhecido como Clive Campbell.

No Brasil, o Movimento Hip Hop nasceu em São Paulo na década de 80, durante os encontros na Rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Racionais MC’s, Rappin Hood.

A cultura Hip Hop reúne poesia, dança, artes plásticas, moda e comportamento para expressar sentimentos e defender posicionamentos sociopolíticos da juventude nas periferias.

 

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