A terceira mesa do Ciclo de Debates “Democracia e Direitos Humanos no Brasil”, promovido pela CUT, até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, abordou nesta quarta-feira, 8, o tema “Bolsonarismo e Milícias: origem e desenvolvimento de uma relação de aliança e cumplicidade”.
O assunto foi debatido por Bruno Paes Manso, doutor em Ciência Política pela PUC-SP, e Luiz Eduardo Soares, doutor em ciência política com pós-doutorado em filosofia política. Soares também é ex-secretário nacional de segurança pública, foi coordenador de segurança no Rio de Janeiro e colaborou com o governo municipal de Porto Alegre em 2001. A ADUFRGS-Sindical acompanha o ciclo de debates e a pauta de direitos humanos, com a participação de sua diretora de Comunicação e do GT de Direitos Humanos do Sindicato, professora Sônia Mara Ogiba.
Direitos Humanos na ADUFRGS-Sindical
Para além dos temas discutidos na mesa desta quarta e relativos ao cenário político de apoiadores do atual governo, a ADUFRGS-Sindical está engajada na luta em combate à violência contra as mulheres e na defesa dos Direitos Humanos. O Sindicato é integrante do Coletivo Vidas Negras da CUT e do Coletivo Estadual de Mulheres da CUT.
A diretora de Comunicação da ADUFRGS-Sindical, professora Sônia Mara Ogiba, que integra os coletivos dos quais o Sindicato faz parte, destaca que a instituição “defende não apenas as pautas de defesa da carreira dos professores e professoras, e de políticas de educação, mas também as de Direitos Humanos”. “A luta pela defesa dos direitos humanos se amplia, especialmente neste ano de pandemia, em que houve aumento da violência não somente contra as mulheres, mas contra os povos originários e comunidades LGBTQI+”, afirma a diretora.
A professora Sônia acrescenta que a educação pública tem uma função fundamental no combate ao racismo e à violência, e por isso é tão atacada pelos governos de direita ou de extrema direita, “como esses que estamos vendo tomar conta do mundo e do Brasil”. “É preciso intensificar o combate pelos movimentos populares e sindical contra esse avanço”, completa a professora.
A educação é grande responsável pela mudança desejada na sociedade, como chama a atenção a diretora. “Na ADUFRGS-Sindical defendemos que a educação seja pública, gratuita, antirracista, inclusiva, laica e de qualidade para todos e todas”, defende Sônia, lembrando que o acesso à educação gera oportunidades e diminui as desigualdades sociais, além de contribuir de maneira significativa para a conscientização da importância dos direitos humanos para uma sociedade justa.
Veja aqui o tema e convidados da segunda mesa, realizada no dia 7, e mais informações sobre o ciclo completo nesta matéria.
Saiba mais sobre a programação no site da CUT.
Confira também:
ADUFRGS-Sindical está engajada na luta em combate à violência contra as mulheres e na defesa dos Direitos Humanos: Entrevista com a diretora de Comunicação Sônia Mara Ogiba.
Escute a entrevista no Podcast da ADUFRGS no Spotify: A diretora destaca a importância do combate ao racismo e à violência contra as mulheres. Também ressalta o papel da universidade pública na promoção dos direitos humanos.
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher
A mobilização iniciada em 25 de novembro segue com uma campanha que culmina no Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro. A data é celebrada em razão da proclamação, no ano de 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris. O documento reconhece que “a dignidade é inerente à pessoa humana e é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
Novembro Negro na ADUFRGS-Sindical
Veja as ações do Sindicato durante o mês da Consciência Negra e confira os destaques da Série Personalidades Negras, que homenageou a trajetória de mulheres e homens que são referência na luta antirracista.