Nesta quarta-feira, 9 de março, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária com professores da base da ADUFRGS-Sindical. A reunião aconteceu em formato híbrido, pelo Zoom e no Auditório da sede do Sindicato.
Os temas discutidos foram a pauta de reivindicações 2022, o retorno presencial às aulas, o passaporte vacinal, soluções e encaminhamentos decorrentes da defasagem salarial de mais de cinco anos, que já soma 32,9%, e a falta de diálogo com o governo federal.
A Assembleia aprovou os 15 pontos da pauta do PROIFES-Federação (veja os pontos aqui no site especial da campanha salarial 2022 na ADUFRGS-Sindical). Também foi definida a participação do Sindicato em um ato nacional, no dia 31 de março, às 10h, no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em defesa das universidades .
O presidente da ADUFRGS-Sindical, professor Lúcio Vieira, falou sobre o resultado da Assembleia. “Foi uma assembleia extraordinária extremamente importante, pelo momento que estamos vivendo. O primeiro ponto de pauta foi a campanha salarial, onde ratificamos os 15 pontos de reivindicação dos professores, que passam por vários aspectos da nossa carreira: reajuste salarial, mesa permanente de negociação, a defesa da universidade, orçamentos das universidades e institutos federais. A Assembleia aprovou por unanimidade essa pauta que já foi encaminhada ao governo”, relatou.
O sindicalista destacou também a definição pela participação do Sindicato em ato nacional em defesa das universidades no dia 31. “O intuito é chamar a atenção para o que estamos vivendo, não só o custo dos cortes de orçamento que as instituições estão sofrendo, tanto as universidades como os institutos federais, como também as consequências para os professores e professoras, que estão há mais de cinco anos sem reajuste salarial”, denunciou.
Lúcio Vieira acrescentou que a ADUFRGS-Sindical fará uma campanha de alerta à sociedade sobre o cenário atual nas instituições federais de ensino superior. “Estaremos com uma campanha de mídia para que se alerte a sociedade para a situação que as universidades e institutos federais estão vivendo; a questão salarial dos professores, o quanto é justo um reajuste salarial depois de tanto tempo sem reajuste, e outras ações para mobilizar os professores, professoras, toda a comunidade na defesa das instituições”, completou.
O retorno das instituições às atividades presenciais é outro ponto da pauta que será aprofundado com a sociedade, informou o sindicalista. “Vamos discutir a questão referente ao retorno presencial, que nos institutos federais e UFCSPA [Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre] já está muito bem equacionada, com o retorno dos alunos, que se não retornaram estão retornando em breve, com exigência do passaporte vacinal, esse comprovante de vacina, como aspecto relevante de respeito à saúde da comunidade, e que é algo que a UFRGS, infelizmente por conta da sua Reitoria, não está querendo observar, embora o Comitê Covid recomende”, criticou Vieira.
O presidente da ADUFRGS-Sindical também informou que a Assembleia aprovou uma moção de apoio e reconhecimento àqueles que integram o Comitê Covid da UFRGS e que têm apontado a necessidade de exigência desse passaporte vacinal. “Também ratificamos as ações que estão sendo tomadas na Justiça para exigir que o reitor respeite a decisão do Conselho Superior da universidade, que exige também a observância desse passaporte”, concluiu.
Veja no vídeo a declaração do presidente da ADUFRGS-Sindical, professor Lúcio Vieira, sobre o resultado da Assembleia.