A ADUFRGS-Sindical recebeu nesta segunda-feira, 21, representantes da União Estadual dos Estudantes (UEE) e da Atens UFRGS – Seção Sindical do Sindicato Nacional dos Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino Superior (Atens Sindicato).
As entidades foram convidadas a participar do Ato Nacional em Defesa da Universidade Pública, que acontecerá dia 31 de março, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Estiveram presentes o presidente da UEE, Airton Silva, a Tesoureira e o diretor de Relações Institucionais da entidade, respectivamente Lara Luisa e Rodrigo Duarte. Pela Atens, esteve presente a presidente Camila Zanini. O grupo foi recebido pelo presidente da ADUFRGS-Sindical, Lúcio Vieira, e pelos diretores Jairo Bolter, de Relações Sindicais, Sônia Mara Ogiba, de Comunicação, Eduardo Rolim, Tesoureiro, e Luciana Boose Pinheiro, de Secretaria.
O presidente da ADUFRGS, professor Lúcio Vieira, destacou a importância do ato, que tem a intenção de ser um marco importante na universidade, que é um “lugar de resistência democrática”. “Vamos fazer dentro da universidade, destacando a sua importância, os cortes de orçamento, o fato de que a universidade não parou, as necessidades de políticas públicas, como a Lei de Cotas, entre outros pontos”, esclareceu. “Iremos convidar mais entidades, também”, acrescentou Vieira. O presidente também lembrou que a data irá marcar ainda o final da campanha 2022 do Sindicato em alusão ao Mês da Mulher.
A diretora de Comunicação, Sônia Mara Ogiba, informou que a programação do evento irá começar com falas de professoras, pesquisadoras da base da ADUFRGS-Sindical e professoras sindicalistas de outros sindicatos do campo da Educação, com o tema da defesa de direitos e defesa da democracia. “A mesa será sobre ‘Mulheres e sindicalismo na contemporaneidade’”, adiantou a professora. (Saiba aqui mais sobre a campanha da ADUFRGS-Sindical “Desafios das mulheres na defesa de direitos”).
Airton Silva, presidente da UEE, lembrou que a entidade está pautada no retorno seguro das aulas presenciais, assim como também pautam a revisão da Lei de Cotas, neste ano, “não só pela sua manutenção como pelo seu avanço, como metas e objetivos”. “O retorno dos investimentos, a necessidade de assistência estudantil e temas recentes, como a ocupação indígena, também estão sendo acompanhados, e o ato pode ser um bom momento para mobilizar a comunidade com relação a esses e outros temas importantes para este ano”, afirmou. Ele também chamou a atenção para o fato de que há alunos que ainda não tiveram aulas presenciais desde que entraram na universidade.
Camila Zanini, presidente da Atens UFRGS, concordou com a importância de reforçar a mensagem de que a universidade nunca parou. “Precisamos comunicar melhor esse fato, a maioria das pessoas aumentou a carga de trabalho, mas há quem pense que o retorno quer dizer que antes estava parada, o que não é verdade”, alertou. Ela saudou ainda a representação da ADUFRGS-Sindical no Comitê COVID UFRGS, do qual também faz parte.
O diretor de Relações Sindicais, Jairo Bolter, afirmou que é importante que as aproximações institucionais sigam acontecendo. “Devemos nos organizar e manter uma conversa contínua, não só para ações específicas, mas ter um diálogo contínuo entre as entidades”, propôs o sindicalista.
Siga acompanhando o site da ADUFRGS-Sindical. Em breve serão divulgadas mais informações sobre o Ato Nacional em Defesa da Universidade Pública, que será realizado no dia 31 de março na UFRGS.