ADUFRGS-Sindical defende liberdade de expressão e direito de escolha nas eleições durante ato público “Luzes pela democracia”

“É inadmissível que a democracia, a autonomia e a liberdade de expressão sejam atacadas dentro de nossas universidades públicas e institutos federais”, afirmou o diretor de Relações Sindicais da ADUFRGS-Sindical, Jairo Bolter, durante ato público Luzes pela Democracia, na noite de segunda-feira, 01 de agosto.

Com velas e lanternas em punho, representantes do sindicato uniram-se aos manifestantes seguindo em caminhada pelo entorno da Faculdade de Arquitetura da UFRGS. A mobilização foi organizada pelo Coletivo Frente UFRGS, formado por entidades, movimentos sindicais, estudantis e sociais.

Bolter reiterou a força do sindicato na defesa da democracia e da liberdade de expressão. “Diante da ação dos maus políticos que atacam constantemente a democracia e as nossas instituições de ensino, infelizmente, temos que sair de nossas casas para reforçar a luta pela liberdade de expressão. Não é possível que sejamos atacados por pessoas que desconhecem a lei e ignoram a Constituição Federal de 1988, que nos garante direitos de livre manifestação”, denunciou. “A ADUFRGS-Sindical estará junto com os trabalhadores e trabalhadoras comprometidas em defender a democracia, as eleições limpas e o direito das pessoas a se manifestarem dizendo não à barbárie, não ao machismo, não ao ódio, não à violência e sim à liberdade de expressão, sim à democracia, sim às eleições de políticos que representam o povo brasileiro. Temos direito de escolha e seguiremos nas ruas defendendo a democracia”, reforçou.

O sindicalista insistiu que a luta pela democracia não encerra em outubro. “Precisamos lutar por um Brasil mais soberano, justo, igualitário e fraterno, inclusive para garantir o acesso das pessoas nas universidades públicas e institutos federais”, finalizou.

A atividade foi uma prévia para a manifestação nacional prevista para o dia 11 de agosto. “Vivemos desde 2018 um verdadeiro apagão da democracia. Sobretudo nesse momento, onde temos na presidência da república alguém que se coloca como um possível golpista, que não aceitaria os resultados em outubro”, explicou Gabriela Silveira, estudante de Engenharia de Materiais na UFRGS e representante da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Segundo a professora da UFRGS, Márcia Barbosa, porta-voz da manifestação do Coletivo, o atual momento do Brasil remete aos tempos de ditadura militar. “Estou com um sentimento de angústia e de necessidade de união para retomar a democracia”, declarou.

O coletivo conta com a participação do Comitê em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito, Rede Estação Democracia (RED), Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (ADUFRGS Sindical), União Estadual de Estudantes Dr. Juca (UEE), DCE da UFRGS, Associação de pós-graduandos da UFRGS (APG), Representação Autônoma Docente (RAD), SomosUFRGS, FrenteUFRGS, Nós Defendemos a UFRGS-UFCSPA-IFRS, Eu Defendo a UFRGS, Seção Sindical ANDES dos docentes UFRGS, , Sindicato dos Técnico-Administrativos da UFRGS (ASSUFRGS) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Colaboração: Sul 21