Rolim reafirma a defesa da democracia durante debate no Programa Espaço Plural

Na tarde desta sexta-feira, 12, o professor e diretor Tesoureiro da ADUFRGS-Sindical, Eduardo Rolim, participou do Programa Espaço Plural Debates e Entrevistas, veiculado pela Rádio Estação Democracia (RED).

Rolim debateu o tema “Sociedade unida pela democracia” com Sérgio Fausto, diretor-executivo da Fundação Fernando Henrique Cardoso, Paulo Torelly, advogado e Procurador do Estado do RS e Aldo Fornazieri, coordenador do curso de pós-graduação Globalização, Poder e Sociedade da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. O programa foi apresentado pelo jornalista Solon Saldanha.

Ao ser questionado sobre o papel das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) na manifestação em defesa da democracia e do estado democrático de direito, realizada no dia 11 de agosto em todo o Brasil, Rolim reiterou o protagonismo da comunidade universitária nessa luta. “As universidades sempre foram protagonistas na defesa da liberdade de expressão e se tornaram referência na soberania nacional. A leitura da Carta assinada por mais de 1 milhão de signatários reflete o descontentamento da sociedade com o desmonte da educação pública e os ataques à democracia feitos pelo atual governo”, destacou.

O diretor da ADUFRGS-Sindical considerou o movimento político positivo para os professores/as, que lutam pela educação pública, ciência, democracia e eleições livres. Segundo ele, a sociedade tem um grande desafio para as eleições de outubro de 2022. “As duas principais candidaturas que disputam a presidência da República podem ser influenciadas pelas manifestações da sociedade civil. Ameaçado pela forte chance de a oposição vencer, o governo de situação pode tentar um golpe. No entanto, mesmo que não tenha forças para isso, o governo já armou muita gente e pode seguir com atos violentos, inclusive corremos o perigo de enfrentarmos a infiltração de militantes da situação em movimentos de esquerda”, alertou.

Por final, Rolim comemorou a atuação do movimento estudantil. “Durante a manifestação em defesa da democracia vimos o renascimento da juventude como força política”, observou.