Decida o futuro da educação pública de qualidade nas urnas!

As eleições de 2022 estão próximas e chega a hora de brasileiros e brasileiras lutarem pela manutenção dos direitos sociais estabelecidos na Constituição Federal de 1988. É dever do Estado garantir investimento público para saúde e educação. Por conta disso, a ADUFRGS-Sindical lança uma campanha pelo voto em defesa da ciência e da educação pública, gratuita, inclusiva, laica de qualidade social. Todos precisam votar em outubro! Não podemos nos abster, temos de ir às urnas. O País e as nossas instituições de ensino precisam de nós. Vamos trabalhar para eleger candidatos que valorizam a educação pública e a ciência.

Durante a pandemia, o Sistema Único de Saúde (SUS) assistiu milhões de pessoas e a ciência fomentou o desenvolvimento de pesquisas para a produção de vacinas de prevenção à Covid-19. No entanto, o Governo Federal demorou a reconhecer a pandemia e a importância das universidades e institutos federais nesse processo. Uma ação imediata teria evitado a morte de mais de 600 mil pessoas causadas pelas variantes desse vírus.

O Governo Federal vai na contramão das políticas sociais. Os cortes no Ministério da Saúde atingem R$ 2,7 bilhões. No Ministério da Educação os cortes contabilizam R$ 1,7 bilhão e R$ 3 bilhões no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), incluindo verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para o financiamento da pesquisa científica e tecnológica. Um dos fatores que contribui para a redução no orçamento da educação e da saúde é a Emenda Constitucional – EC 95/2016, que estabelece o teto de gastos federais. É nas urnas que deve iniciar o fim da chamada PEC da Morte.

A limitação de financiamento público coloca em risco a manutenção e expansão das universidades e institutos federais, o incentivo à pesquisa e à ciência. Isso reflete nos serviços prestados à sociedade. Sem recursos do Estado, não há como garantir políticas de assistência estudantil para permanência dos estudantes nas instituições, nem mesmo investir na carreira dos professores e professoras do Magistério Superior. A valorização da carreira impacta na qualidade do ensino e evita a fuga de cérebros. Portanto a recomposição das perdas da defasagem salarial relativa a março de 2015, que chega a 40%, é essencial na luta da categoria!

O cenário de caos não para por aí. O descaso do Governo Federal com a educação e os ataques à liberdade de expressão da comunidade universitária fazem parte do contexto atual. É preciso combater atitudes unilaterais que empossam reitores indicados pelo alto escalão, que não foram eleitos democraticamente com maioria de votos. Esse quadro precisa ser revertido!

A população não pode ser impedida de escolher um futuro melhor no processo eleitoral. O voto nas urnas é legitimo! Em outubro, vote em candidatos comprometidos com o futuro da educação pública e da ciência!

 

Acompanhe as ações da campanha até as eleições aqui.

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