Luiz Inácio Lula da Silva será presidente pela terceira vez no Brasil. No segundo turno das eleições mais polarizadas na história recente do País, Lula ganhou pela vontade da maioria com 50,90% dos votos contra 49,10% de Bolsonaro. Entretanto, quem saiu vencedora nestas eleições foi a Democracia.
Em um contexto de violência e alta polarização, e dos recorrentes ataques à Democracia por parte do atual mandatário do País e seus seguidores, o que estava em jogo não era a vitória do partido A ou do partido B, mas sim a manutenção e a sobrevivência da nossa Democracia.
O resultado das urnas significa assegurar o presente e o futuro da Democracia brasileira. É ela que nos dá o direito de aglutinar forças que possibilitem fazer algo importante para que o País supere esse momento e reduza a pobreza e a desigualdade, retome os programas sociais e a Educação, direitos tão caros à Nação. Somente com Democracia forte teremos a capacidade de conciliar uma sociedade plural, diversa, com emprego, renda, cultura, saúde e Educação.
Não há dúvida de que a ampliação da participação popular é uma das mais importantes lutas a serem travadas por aqueles que querem transformar o Brasil em um país autônomo e soberano.
Também é urgente lembrar que a Democracia só será viável se o povo for incluído no orçamento. Quem defende o desenvolvimento econômico terá que lidar com a ojeriza que parte da sociedade tem em relação à participação popular, inclusive nas decisões econômicas.
O triunfo da Democracia aponta para a possibilidade de reconstruir um projeto de convivência pacífica e justiça social para o Brasil, de respeito às instituições do Estado.
Ao vencer, a Democracia nos devolve o direito de sonhar e de lutar, de seguirmos na defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade.
A ADUFRGS-Sindical reafirma seu compromisso em defesa da Educação e dos processos democráticos, sempre respeitando os resultados das urnas, e se colocando contra toda e qualquer manifestação violenta que os conteste.
ADUFRGS-Sindical