A ADUFRGS-Sindical recebeu com satisfação o anúncio de reajuste salarial de quase 15% no índice do Piso Nacional do Magistério, realizado na noite de segunda-feira, 16, pelo Ministério da Educação. O valor passará de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55 em 2023, um aumento significativo para esse momento, sendo maior que o reajuste do salário-mínimo e maior do que os valores obtidos por algumas categorias.
Consideramos que a iniciativa reitera o compromisso do Governo Federal com a valorização da carreira dos professores e professoras e da educação pública do País.
De acordo com o MEC, o piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio. O valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino. A cada ano, o piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para 2023, o Fundeb estabelecia o reajuste de 15% no valor.
Preocupada com a carreira dos profissionais das Instituições Federais de Ensino Superior, a ADUFRGS-Sindical, por intermédio do PROIFES-Federação, solicitou audiência com o MEC para discutir a reposição salarial e a reconstrução da carreira do Magistério Público Federal Superior. A defasagem salarial da categoria ultrapassa 40%. Veja a pauta de reivindicações aqui.
Em suas redes sociais, o ministro da Educação, Camilo Santana declarou que a valorização dos profissionais é fator determinante para o crescimento do País. A fala do ministro dialoga com a campanha que a ADUFRGS-Sindical inicia em 2023 e traz como tema “O papel dos professores da educação pública na reconstrução do Brasil”. Inclusive, a primeira atividade com esse tema ocorre na programação do Fórum Social Mundial, dia 24 de janeiro, às 9h, no auditório do Sindicato.