Após analisar a proposta do governo federal de reajuste salarial linear de 9% para todos os servidores a partir de maio, o PROIFES-Federação realizou uma ampla consulta junto aos sindicatos federados para avaliar a proposição, que foi aceita na segunda-feira, 20. Apesar do pouco avanço em relação à proposta inicialmente formulada e as limitações impostas do momento, o PROIFES optou pela assinatura do acordo na forma apresentada, que também inclui o aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação. O presidente da ADUFRGS-Sindical, professor Jairo Bolter, comentou a proposta.
De acordo com Bolter, desde o último reajuste, em 2015, até o presente momento, o poder de compra dos salários do magistério federal diminuiu em cerca de 43%. “Os 9% negociados não chegam próximo a isso, entretanto, esse percentual ajuda diminuir o índice de perda, que passa a ser de aproximadamente 34%, valor que pretendemos recuperar o mais breve possível”, afirmou o sindicalista.
O presidente da ADUFRGS-Sindical acrescentou que espera que ao longo dos próximos anos seja possível manter as mesas de negociações e de diálogo, “para juntos conseguirmos recuperar os prejuízos causados pelos péssimos governos que administraram o país ao longo dos últimos seis anos”. “Nossos salários foram corroídos e as nossas instituições sucateadas diante da falta de responsabilidade dos governantes que não tiveram nenhum compromisso com a educação e a ciência, tampouco com os servidores públicos”, completou Bolter.
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