Nos dias 26 e 27 de maio, o diretor social cultural da ADUFRGS-Sindical, Adauto Locatelli Taufer, representou a entidade na 6ª Conferência Estadual de Direitos Humanos, que ocorreu no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
O evento, que marca a retomada da conferência, teve como tema Direitos Humanos para todos e todas: desafios para a promoção e garantia dos direitos humanos no Rio Grande do Sul. A discussão foi embasada em cinco eixos temáticos: Interação democrática; Desenvolvimento e direitos humanos; Universalização dos direitos; Acesso à justiça e combate às violências; e Educação e cultura em direitos humanos.
O professor Adauto Taufer abriu a conferência destacando o descaso e o desrespeito com as pautas relacionadas aos direitos humanos nos últimos quatro anos no Brasil. “A compra de vacinas para a Covid-19 foi considerada algo sem importância e poderia ter preservado muitas vidas, que foram ceifadas. A ciência também foi desprezada por essa gente que desrespeita os direitos humanos”, comentou. “A presentificação dessa conferência num país cuja desigualdade social é gritante e exponencial, a luta pelos direitos humanos é um dever cidadão. Todos os direitos humanos são importantes e devem ser garantidos a todas as pessoas sem discriminação e sem exclusão”, manifestou.
Taufer enfatizou que “todos, todas e todes têm direito a uma vida digna e que os direitos fundamentais devem ser respeitados e protegidos”. O professor defendeu ainda uma sociedade justa, digna e respeitosa e comentou que a defesa dos direitos humanos é um desafio no Estado diante da violência de gênero, discriminação racial, homofobia, entre outros. ‘É fundamental o engajamento do governo, da sociedade civil e dos movimentos sociais na implementação de políticas públicas efetivas na educação de direitos humanos”, salientou.
Ao concluir sua fala, Adauto Taufer exibiu a bandeira LGBTQIAPN+ da ADUFRGS-Sindical. “Isso não é apenas um pedaço de pano colorido, mas é uma bandeira levantada que está lutando junto às mulheres, aos negros, aos indígenas e a toda a comunidade que é considerada minoria, mas que não é minoria”, finalizou.
A conferência reuniu autoridades, lideranças políticas e movimentos sociais ligados à área da justiça, cidadania e direitos humanos.
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