A ADUFRGS-Sindical destaca a nota do Comitê Técnico de Informações Estratégicas e Respostas Rápidas à Emergência em Vigilância em Saúde da UFCSPA (COE/UFCSPA), que alerta sobre a situação das fumaças que estão ocorrendo em nosso estado. Conforme a nota, a fumaça advinda das queimadas em diversas regiões do Brasil e chegou ao estado do Rio Grande do Sul, afetando especialmente a Região Metropolitana de Porto Alegre, pode trazer graves riscos à saúde, principalmente para grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou cardiovasculares preexistentes.
Cuidados Recomendados pelo COE/UFCSPA
Evitar atividades ao ar livre: limitar a exposição ao ar livre, especialmente em momentos de alta concentração de fumaça. Atividades físicas intensas ao ar livre devem ser evitadas, uma vez que aumentam a inalação de poluentes.
Utilizar proteção respiratória adequada: ao sair em ambientes externos com fumaça, recomenda-se o uso de máscaras do tipo PFF2 ou PFF3, que filtram partículas finas, como as presentes na fumaça das queimadas. Máscaras cirúrgicas ou de pano não são eficazes para essa finalidade.
Manter os ambientes internos protegidos: manter portas e janelas fechadas para minimizar a entrada da fumaça nas residências e espaços internos da UFCSPA. Caso seja possível, utilizar purificadores de ar para reduzir a concentração de partículas suspensas dentro de casa.
Hidratar-se adequadamente: a exposição à fumaça pode causar irritação nas vias aéreas, nariz, garganta e olhos. Manter-se hidratado ajuda a minimizar esses sintomas e favorece o funcionamento adequado do organismo.
Procurar atendimento médico em caso de sintomas: caso ocorram sintomas como tosse persistente, dificuldade para respirar, sibilância (chiado no peito), irritação nos olhos, náusea, tontura ou dor no peito, procurar atendimento médico imediatamente. Esses sinais podem indicar agravamento de problemas respiratórios ou cardiovasculares.
Cuidados especiais para grupos de risco: pessoas com doenças respiratórias crônicas (asma, bronquite, enfisema) e doenças cardiovasculares, assim como idosos, gestantes e crianças, devem redobrar os cuidados. Em caso de dúvidas, procurar orientação médica.
Cuidados com a água da chuva contaminada por fuligem: devido à presença de partículas de fuligem no ar, a água da chuva também pode ser afetada. Recomenda-se evitar o uso de água da chuva para consumo, preparo de alimentos e higiene pessoal, pois pode estar contaminada com poluentes. Utilize, sempre que possível, água tratada. Além disso, não utilize água da chuva para irrigação de hortas, já que a fuligem pode conter substâncias nocivas às plantas e à saúde humana.
Fontes de consulta COE/UFCSPA