Pandemia das bets: tributar ou inibir?

As tiras de Niara são publicadas todas as sextas-feiras no site do Sindicato e em suas redes sociais

? Brasileiros gastam cerca de R$ 20 bilhões por mês com apostas online, de acordo com o Banco Central, e já consomem 20% do orçamento para gastos discricionários das famílias de baixa renda (XP Investimentos).

? Esse jogo patológico compromete a saúde mental, reduz o poder de compra e afeta a economia ao desviar recursos significativos do consumo no varejo, afetando a recuperação econômica do país, mesmo em um cenário de aumento de renda e recorde de empregos.

‼️ 63% dos apostadores online tiveram parte de sua renda comprometida com as apostas. Como consequência, 23% deixaram de comprar roupas, 19% reduziram os gastos com supermercados e 14% diminuíram o consumo de produtos de higiene e de beleza (PwC).

? A pandemia de jogatinas virtuais em BETs ou Tigrinho está causando pesadas repercussões na saúde mental, pela dependência e ruína financeira. No silêncio dos smartfones, extrapola a tênue linha entre diversão e vício.

? Estima-se cerca de 2% de jogadores patológicos na sociedade e destes 15% já tentaram suicídio, principalmente nas classes mais humildes.

? Os Caps, responsáveis pela saúde mental no SUS, já estão sobrecarregados e não estão preparados para tratar vício em jogos. É um problema de saúde pública. E quem paga por isso? A sociedade com seus impostos!

? Além disso, a falta de conhecimento demanda pesquisa das Universidades Públicas!

? A regulamentação é urgente, mas deve ir muito além da arrecadação ou permitir plataformas de formatos lúdicos. Há muita vulnerabilidade em campo. Os jogos de apostas comprovam ser um desserviço à sociedade brasileira e esta realidade exige urgência e limites.

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