O jornalismo gaúcho perde um dos pilares da ética e do profissionalismo. Marco Weissheimer dispensa apresentações. Foi um dos jornalistas mais importantes do país. Deixou sua marca como pioneiro do jornalismo independente, o qual é cada dia mais importante para a afirmação da cidadania.
A desinformação que surfa nas plataformas das redes sociais só pode ser combatida com o trabalho responsável da imprensa. E era justamente por isso que primava o jornalismo de Weissheimer: responsabilidade com a apuração e a verdade da notícia.
Marco foi um grande jornalista e também filósofo, que pensava e fazia pensar com sua análise crítica sobre o papel do jornalismo independente. Ele era considerado uma referência da imprensa gaúcha e brasileira.
“A imprensa é a herdeira natural da sociedade democrática moderna. Cada palavra solta no espaço tem um peso, um preço, gera uma responsabilidade. Só assim o seu poder fiscalizador pode ser exercido sem prepotências e distorções.” Assim o jornalista Alberto Dines discorre sobre o poder da imprensa.
O legado de Marco é, portanto, o de um jornalismo que precisa continuar lutando em busca de cumprir o seu dever de bem informar.
Como colegas jornalistas, destacamos o trabalho dos últimos anos e a parceria na divulgação de temas importantes no portal Sul21, do qual era editor, sócio e fundador. Temas relevantes não somente para os professores federais, mas para toda a sociedade, por meio de um jornalismo independente, que era o que Marco acreditava. Um jornalismo que enfrentava o monopólio da grande mídia. Ele praticava e defendia como profissional um jornalismo que persegue a verdade em defesa da democracia, de um país justo, de uma sociedade solidária e da qualidade de vida.
Descanse em paz, Marco.
Equipe de Comunicação da ADUFRGS-Sindical