Brasil de Fato RS: Mais de 20 entidades preparam ato em defesa das universidades e institutos federais na Capital

Será lançado um manifesto alertando para risco dos cortes na Educação inviabilizarem serviços em instituições do RS

Redação
Brasil de Fato | Porto Alegre | 28 de Junho de 2022 às 15:37

 

A ADUFRGS-Sindical junto a mais de 20 entidades divulga um manifesto e realiza uma manifestação, nesta quinta-feira (30), em defesa das universidades e institutos federais e contra cortes orçamentários na Educação promovidos pelo governo Bolsonaro. O protesto inicia às 17h, na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FACED/UFRGS).

As entidades chamam a atenção para o montante dos cortes, que já somam mais de R$ 1 bilhão no Ministério da Educação (MEC) e R$ 3 bilhões no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), incluindo verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que são carimbadas por lei para o financiamento da pesquisa científica e tecnológica no Brasil.

Assinam o manifesto e participam da mobilização Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), sindicatos, representações estudantis, além do Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS).

As universidades e institutos federais gaúchos alertam que o corte pode inviabilizar o funcionamento de serviços essenciais de várias instituições no Rio Grande do Sul. Podem atingir diretamente atividades fundamentais de ensino, pesquisa e extensão, visitas técnicas e insumos de laboratórios, assim como todos os serviços prestados por meio de contratos de terceirizados, como limpeza, vigilância, serviços agropecuários, portaria e auxiliares.

As instituições destacam que causa especial preocupação a dificuldade de permanência dos estudantes socioeconomicamente vulneráveis, que dependem de recursos da universidade. O contexto se torna ainda mais alarmante, já que o corte ocorre nos recursos destinados à manutenção das instituições e se somam a um orçamento que já se era insuficiente, devido a várias reduções gradativas nos últimos anos.

 

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