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O governo Bolsonaro deixou a situação financeira das universidades e institutos federais no limite com o bloqueio de 344 milhões de reais efetuado na última sexta-feira. Os cortes afetam de contas básicas, como luz e água, a bolsas de estudo. No RS, as universidades analisam o que poderão ou não pagar. Das sete que estão no Estado, cinco admitiram uma situação ruim à reportagem de GZH, enquanto UFFS e a UFRGS não retornaram os questionamentos. No IFRS, até a alimentação estudantil deverá ser afetada. O reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, definiu a situação como “desesperadora”. Ontem o ministro da Educação, Victor Godoy, informou à equipe de transição que o MEC não tem como pagar em dezembro os 14 mil médicos residentes de hospitais federais – assunto que será novamente debatido na quarta –, além de outros cerca de 100 mil bolsistas da Capes. A Adufrgs/Sindical apresentou ao Ministério Público Federal pedido de providências contra o bloqueio das verbas. Para a entidade, “houve flagrante ofensa à autonomia de gestão financeira das IFES”.