ADUFRGS-Sindical acompanha o tema, inclusive quanto a possíveis casos de perseguição contra os docentes que integram o Consun
O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Consun/UFRGS) aprovou nesta sexta-feira, 1º, por 60 votos a favor, dois contra e três abstenções, o impeachment do reitor Carlos André Bulhões Mendes, e da vice-reitora, Patrícia Pranke. A decisão final caberá ao Ministério da Educação (MEC). A ADUFRGS-Sindical acompanha o tema, inclusive quanto a possíveis casos de perseguição contra os docentes que integram o Consun, após a votação, como destacado pelo presidente do Sindicato, professor Jairo Bolter.
“A ADUFRGS está acompanhando a situação e dando o apoio aos colegas que nos representam nas diversas instâncias da Universidade. Como sindicato estamos atuando para preservar a integridade e garantir a liberdade de cátedra dos colegas, para que eles possam atuar em atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão sem sofrerem pressão e/ou repressão”, afirmou Bolter.
O Consun já havia aprovado um pedido de impeachment, durante o governo do presidente que escolheu a atual chapa – que não foi a mais votada pela comunidade – e da mesma forma foi encaminhado ao Ministério da Educação, que na ocasião decidiu pelo arquivamento. O atual pedido não tem data para ser apreciado pelo MEC.
Fim da lista tríplice
Nesta semana, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 2.699/2011, que trata sobre a nomeação de dirigentes das universidades federais. Segundo o texto, no lugar da lista tríplice, passarão a ser encaminhados ao Ministério da Educação apenas o nome do reitor(a) eleito pela comunidade acadêmica. Para Jairo Bolter, foi mais um passo “importante para a vida das nossas universidades, pois respalda e fortalece a autonomia universitária”. “Trabalhamos muito por isso”, acrescentou. A partir de agora o projeto segue para tramitação no Senado Federal.