No dia 31 de março será realizado um ato nacional em defesa da universidade pública, chamado pelo PROIFES-Federação e sindicatos federados, como a ADUFRGS-Sindical.
O Ato Nacional em Defesa das Universidades e Institutos Federais acontece em todo o país, e no Rio Grande do Sul ocorre no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, a partir das 9h30min. A ação visa defender a universidade e a educação pública, que vêm sofrendo com ataques e políticas negacionistas.
A primeira atividade, às 9h30min, será na Sala 101 da Faculdade de Educação, no campus central da UFRGS. A mesa “Mulheres e sindicalismo na contemporaneidade” contará com a presença de professoras, pesquisadoras da base da ADUFRGS-Sindical e professoras sindicalistas de outros sindicatos do campo da Educação, conforme explica a diretora de Comunicação do Sindicato, professora Sônia Mara Ogiba. “O Sindicato, como faz todos os anos, está desde o início do mês mobilizado pelo Mês da Mulher, e decidimos simbolicamente aproveitar a data da defesa da universidade para encerrar a campanha deste ano. A mesa vai contar com sindicalistas do CPERS, Sinpro, mulheres da ADUFRGS-Sindical, do Conselho de Representantes das universidades no Sindicato”, adianta a professora.
“A discussão será feita por mulheres sindicalizadas, professoras, que irão trazer questões relacionadas à docência, à pesquisa, e sobre as mulheres na política e no poder, em especial neste ano eleitoral”, completa Sônia. A mesa terá a presença das professoras Graciela Quijano, do Conselho de Representantes da ADUFRGS-Sindical, Margot Andras, diretora do Sinpro, Helenir Schürer, presidente do CPERS, e Camila Zanini, presidente da Atens UFRGS – Seção Sindical do Sindicato Nacional dos Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino Superior (Atens Sindicato). (Saiba aqui mais sobre a campanha da ADUFRGS-Sindical “Desafios das mulheres na defesa de direitos”).
Às 10h30min, após a mesa, haverá um ato no pátio do campus central, com lideranças, professores e estudantes. Está confirmada a participação da União Estadual dos Estudantes (UEEE), Atens UFRGS, CPERS, Sinpro, entre outras entidades. O encerramento, às 11h30min, será com uma roda de samba composta por mulheres.
Em recente visita à ADUFRGS-Sindical, Airton Silva, presidente da UEE, destacou a necessidade do “retorno dos investimentos, da necessidade de assistência estudantil”, e também destacou temas recentes, como a pauta dos estudantes indígenas da UFRGS por moradia. Sobre a Lei de Cotas, chamou a atenção para o fato de ser preciso manter, atualizar e melhorar a lei. Também pontuou que, devido à pandemia, há alunos que ainda não tiveram aulas presenciais desde que entraram na universidade.
A presidente da Atens UFRGS, Camila Zanini, igualmente em recente visita institucional, abordou a importância de reforçar a mensagem de que a universidade nunca parou. “Precisamos comunicar melhor esse fato, a maioria das pessoas aumentou a carga de trabalho, mas há quem pense que o retorno quer dizer que antes estava parada, o que não é verdade”, disse a presidente.
O presidente da ADUFRGS, professor Lúcio Vieira, convida a todos e todas para o ato, e salienta a importância de participar do que avalia que será um marco importante na universidade pelo seu caráter de “lugar de resistência democrática”. “Vamos destacar a importância da universidade, denunciar os cortes de orçamento. Vamos frisar que a universidade não parou! Os professores nunca pararam. E que há necessidades de políticas públicas”, lembrando que o ano de 2022 prevê a revisão da Lei de Cotas.