Novembro Negro: ADUFRGS-Sindical apresenta espetáculo Afro Sambas

A atividade ocorrerá no auditório da sua sede na rua Barão do Amazonas, 1581, bairro Jardim Botânico, a partir das 18h30min

A ADURFGS-Sindical promove, nesta segunda-feira (18), dentro da programação que marca a luta de combate ao racismo estrutural e por uma educação antirracista, o espetáculo “Afro Sambas”, com Glau Barros. A atividade ocorrerá no auditório da sua sede na rua Barão do Amazonas, 1581, bairro Jardim Botânico, a partir das 18h30min A atividade tem início às 18h30min, com mesa receptiva (coffee break), e o espetáculo iniciando às 19h30min, com encerramento previsto para às 20h30min. O evento é aberto a filiados e comunidade em geral, com entrada franca e registro de presença por este link. É possível fazer a inscrição até na hora do evento, havendo lugares.

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Glau Barros traz à cena, acompanhada dos músicos Gilberto Oliveira (violão) e Mario Martins (pandeiro) o repertório do disco Afro Sambas, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, lançado em 1966. O encontro dos grandiosos Baden e Vinícius resultou neste trabalho que até hoje é considerado por público e crítica como um dos mais emblemáticos álbuns da história da Música Popular Brasileira. O encantamento dos compositores pelo candomblé e pela música afro-baiana uniram esses dois gênios da música brasileira em um álbum histórico.

O show Afro Sambas apresentado por Glau traz, além das canções do álbum original, mais algumas composições que se encaixam neste universo onde a música africana, o culto aos orixás e a cultura afro-diaspórica se fazem presente. Neste bônus musical, estará uma composição de Baden e Vinícius que não está no repertório do disco, Berimbau, e as demais músicas são de autores gaúchos, como Mamau de Castro, Pâmela Amaro, Oliveira Silveira e Mestre Paraquedas.

O show apresenta um formato minimalista, com voz, violão e pandeiro no sentido de realçar uma grandiosidade ritual. Cada elemento sonoro em cena se multiplica em sonoridades, como o canto espiritual, a harmonia envolvente do violão e a batida ritual do pandeiro evocam juntos a ancestralidade africana que tanto influenciou a cultura brasileira.

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